AVA_09 - Atividade 1 | Projeção básica da presença social no SL
1.ª Atividade - Comentário a duas reflexões de colegas
A visibilidade do avatar por Rosalina Simão Nunes - Terça, 1 Dezembro 2009, 05:02
Boa noite, Helena
"Esta consciência faz com me esqueça que estou num Mundo Virtual, e sem dar por isso interajo com os outros de uma forma natural e mais próxima da vida real, especialmente se tiver a usar o som."
Concordo com esta afirmação. A presença do som faz-nos ter consciência física do outro. E quando isso acontece, de facto, também me esqueço que estou num Mundo Virtual. Talvez por isso, e ainda não tinha equacionado a questão dessa forma, prefira a escrita. Eu gosto de estar no SL e ser a Isor. Ela anda debaixo da água. Voa. Dá pulos a alturas consideráveis. Já andou a cavalo, saltou de paraquedas. Tudo acções que a Rosalina nunca fez e alguma delas serão mesmo impossíveis de recriar na RL. Qual é a vantagem de viver o mundo virtual sem o confundir com o mundo real.?.. Pois, para essa questão ainda não tenho resposta. Mas não tenho dúvidas de que, sendo um mundo imersivo, só o posso sentir dessa forma se a realidade ficar à porta do login.
Em relação à 2ª resposta, não podia estar mais de acordo e reitero as últimas perguntas. De facto, como digo na minha reflexão, não me parece que seja útil essa identificação. Será sempre, como diz: uma opção pessoal.
Quanto ao terceiro ponto da reflexão, uma vez mais estamos de acordo, quando escreve: "...não é muito diferente em termos de construção de uma interrelação de confiança e laços que potenciem o trabalho a distância, porque isso depende muito mais das atitudes e interesses dos participantes, do apoio e disponibilidade que demonstram uns para com os outros."
Parece-me muito importante que os participantes consigam tornar visível, num trabalho a distância, esse apoio e disponibilidade. O que, estou eu a pensar agora, talvez se torne mais fácil, no SL, pela visibilidade do avatar...
A linha que separa o virtual do real, por Rosalina Simão Nunes - Quarta, 2 Dezembro 2009, 02:05
Alô, Helena
"Qual é a vantagem de viver o mundo virtual sem o confundir com o mundo real.?.. É uma questão de sanidade mental. Já ouviram falar naqueles miúdos Japoneses que vivem anos enfiados no quarto, tipo eremitas, comunicandndo constantente com o mundo exterior através do computador? Dá que pensar,não?"
Claro, claro.
Aliás, relendo agora o meu texto, a questão colocada como o faço nem faz sentido. Suponho que na altura em que a escrevi era mesmo uma questão retórica. E o que eu queria dizer era que não haverá vantagens em vivermos o mundo virtual se o confundirmos com o real. Penso que essa linha tem de estar sempre presente.
O poder da imaginação, por Rosalina Simão Nunes - Terça, 1 Dezembro 2009, 04:34
Boa noite, Paulo.
Uma “dissimulação” do nosso eu ou uma extensão?
E se não for nada disso?
Afinal, o nosso avatar pode ser aquilo que a nossa imaginação quiser que seja, sem que para isso estejamos a dissimular ou a prolongarmo-nos.
Recordo-me que o primeiro avatar com quem falei tinha a forma de dragão. E fi-lo, porque, na altura, me pareceu a figura mais simpática e com quem criei
maior empatia. Talvez porque os outros que me rodeavam, apesar de formas semelhantes às humanas, brilhavam muito ou tinham caudas e os cabelos cores e formatos estranhos.
Creio que a virtude deste mundo virtual reside precisamente no seu potencial criativo. O que não invalida que tomando outras formas e personalidades ali,
leia-se no SL, não sejamos as mesmas pessoas, aqui, leia-se RL, quando estivermos a agir com os colegas e professores, seja numa perspectiva social,
seja educacional. O que vai, de certa forma, ao encontro da 2ª resposta, já que se assume que fisicamente não é importante que o avatar seja a representação da identidade.
Concordamos, no que respeita a 3ª questão, uma vez que também considero que a confiança acontece através da maior ou menor interacção que exista com os outros.
Quanto à sugestão da leitura, o autor, logo a seguir à frase destacada ("Second Life isn’t the future of life online."), inicia a frase seguinte com uma adversativa: but. E o 4º parágrafo começa da seguinte forma: I think that the innovation that is being developed through the use of SecondLife will bring real change to our behaviour online.
Portanto, o SL pode não ser o futuro da vida online, mas irá trazer consideráveis alterações ao nosso comportamento online.