ESR-MPEL09 - Atividade 2 | Em busca de uma definição de "cibercultura"
DESCRIÇÃO
Participação em Fórum - No segundo Fórum, foi-nos pedido que reflectíssemos e discutíssemos sobre a dimensão cultural da sociedade em rede.
Referências - "Sociedade em Rede", Cap. 5 de Manuel Castells e "A Cultura na Sociedade em Rede", por Pedro Abrantes.
Ana Free e outros - II (Símbolo )
(cont.)
Foi ensinada pelo pai.
Estudou em Cascais, numa escola internacional e terminou, já em Inglaterra, o curso de Economia que não sabe porque tirou...
Descreve-se, neste vídeo, como uma rapariga que sabe ser silly, que gosta de se divertir e gosta de divertir os outros. Afinal, uma rapariga igual a tantas outras. E, talvez por isso, o ênfase dado, quer ao desporto, quer ao gosto pelas viagens. Dá particular destaque às artes marciais, que terá praticado ainda miúda. Termina o vídeo, publicado a 9 de Janeiro de 2007 e que já conta até hoje com 39968 exibições, após a referência ao gosto das viagens, afirmando que gostaria de visitar muitos lugares e que agradece a todos os que a têm apoiado na concretização do seu sonho. E curiosamente, o seu sonho, segundo as suas palavras não é a música, mas sim: "Estar ligada a Vocês e partilhar as minhas experiências convosco para ficarem a saber sobre mim (...) E mesmo que nunca nos encontremos", diz que o que deseja é manter-se ligada e que por isso vai continuar a fazer posts, a cantar, para os que a quiserem acompanhar.
No entanto, as últimas palavras são dirigidas àqueles que, eventualmente, não quererão saber dela. O que não deixa de ser curioso, mas em simultâneo me leva, de novo, para o texto de Castells, quando ele escreve (pág. 470): "A comunicação on-line alenta discussões, permitindo a sinceridade do processo. O custo, contudo, é a alta taxa de mortalidade das amizades on-line, na medida em que um comentário infeliz pode ser sancionado por um clik que corta a ligação para sempre."
Não pondo em causa de forma alguma as capacidades vocais de Ana Free, parece-me muito interessante essa consciência de que tem de estar ligada para partilhar o que faz, mas ao mesmo tempo também sabe que pode haver quem não queira ouvi-la.
O que é certo é que esta menina, recorrendo, à Internet, particularmente comunidades virtuais, está a trilhar o caminho da fama, tendo sido já usada pela Zon para o sopt publicitário que identifiquei no início. Seria também interessante explorar esta vertente da publicidade...