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ESR-MPEL09 - Atividade 2 Em busca de uma definição de "cibercultura"

DESCRIÇÃO                                                                                                                                                                                                                  
Participação em Fórum - No segundo Fórum, foi-nos pedido que reflectíssemos e discutíssemos sobre a dimensão cultural da sociedade em rede.
Referências - "Sociedade em Rede", Cap. 5 de Manuel Castells e "A Cultura na Sociedade em Rede", por Pedro Abrantes.

Utilizador Comum versus Hackers                                                                                                                                                                             

(cont.)

Aliás, em vários pontos da discussão, e, em especial, quando se falou aqui de ferramentas, o artigo me veio à cabeça.
Julgo que a Mónica se refere aos hackers. É óbvio que não vou defender a pirataria. Afinal os vírus existem e podem ser danosos, mas talvez seja, também, verdade aquilo que Áureo Soares, o autor do artigo da revista supracitada escreve: "No entanto, reconhece o empurrão que a pirataria pode dar às indústrias. «Onde as autoridades viam ilegalidades, um grupo de pessoas viu a oportunidade de mercado. Acredito que a pirataria pode, de certa forma, ser responsável pelo avanço da tecnologia. O Messenger deve muito a sistemas como este», justifica." E quem justifica é Filipe Melo, um utilizar como outro qualquer que quando jovem foi interrogado, em 1992, pela Polícia Judiciária. O episódio tem o seu q de humorístico e, por isso, vou citá-lo também: "Estávamos em casa e, de repente, ficámos sem electricidade - o intuito era eu não poder formatar o computador. Depois, bateram à porta e levaram-me a mim e aos meus irmãos, já maiores de idade, mas que não sabiam o que se passavam." Filipe Melo, segundo o articulista, "escapou porque as autoridades depressa se aperceberam de que o jovem não agia de má fé". "Um dia, conheci um pirata estrangeiro que esteve horas a fio ligado ao meu computador. Perguntei-lhe como o fazia e rapidamente me vi integrado num grupo de piratas internacionais", conta, a rir.
Um pouco, afinal, como acontece com a medicina: isolado o vírus que provoca a doença, pode-se procurar o antídoto. E isso exige melhorias técnicas. Progresso.
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A propósito do artigo da GQ, o autor Áureo Soares apresenta uma sinopse dos programas e ferramentas que desde 1998 têm sido criados. A essa linha cronológica dá o nome de: Crónica das mortes anunciadas. E anunciadas porque "Se o YouTube e o Facebook são sinónimos de sucesso on-line hoje, no passado, também outros o foram. Do velhinho IRC a Sites de alojamento como o Geocitties, são muitos os exemplos de programas e de ferramentas hoje sepultados no cemitério de estrelas da Internet."
Julgo que valha a pena ler.

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